22:00 horas - E a estrada se agiganta à minha frente. Dói a alma... é disso que sou feito. Um espírito abatido que segue por uma estrada sem fim. Tudo igual, infinitamente igual. Não sei se é dia ou se é noite. Não sei se esse espaço que ocupo agora tem a separação entre dias e noites... parece sempre noite, parece sempre dia. Parece sempre o mesmo dia, a mesma noite.
Há quanto tempo estou aqui? O tempo passa aqui? Não há sol, não há lua, não há luzeiros no firmamento... não há firmamento.
Solitário... eu sigo. Sim, eu fui um solitário em vida, por opção; mas não solitário o suficiente pra me preparar pra essa solidão. Aqui sou solitário de tudo... sinto falta até de mim. Onde estou?
E se lá do outro lado for assim?
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