23 horas - Desespero absoluto... primeiro, segundo, terceiro sofrimento. Eu sei que passa; racionalmente sei que passa. O problema é que começa tudo outra vez... e outra vez e mais outra vez.
Nunca acaba de vez. Encontro a cura, sim. Mas nunca é permanente.... é sempre temporário. Por isso o desespero.
Não quero dormir... mas o sono me vence. E, às vezes, só às vezes ... há sonhos coloridos. Daí eu acordo pra minha vida em preto e branco.
Se há mal que não há cura é o desespero. Desespero de ser gente e de não ser ninguém ao mesmo tempo. Por que se revelou pra mim o irrevelável? Era tão boa a ignorância. Vejo no meu presente o castelo de cartas desmoronando... uma a uma.
Crise da existência... da minha da sua existência. Inútil existência... sim, inútil porque acaba invariavelmente acaba... em morte.
E se eu fosse imortal? Um arrepio atravessou minha espinha de alto a baixo...
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