17 horas - Tudo bem.... tudo bem se não estou bem. Já estou tão acostumad@ que tanto faz.
Acordar com sol, acordar com chuva. Com calor, com frio. Com luz ou com escuridão.
São dias sombrios e noites sombrias, sóbrias. Um depois do outro. Tudo igual. Cansaço da alma, a mais profunda exaustão.
E o meu vizinho assobia... o que o faz feliz? Nesta porra de vida, como alguém pode assobiar? Definitivamente, ele deve ser de outro planeta. Ou uma planta... quem sabe?
As sombras - da noite - se instalaram em minha vida. E nem pediram licença. Por isso, desconfio que ninguém é livre. Somos todos prisioneiros.
Queria saber quem é meu algoz? Queria poder olhar em seus olhos e implorar misericórdia... implorar que abreviasse meus dias. Melhor: iria implorar pra eu nunca ter existido, nunca ter sido. Porque desconfio.... apenas desconfio que não vou ter fim. Não, a morte não será meu fim. Porá fim a esta estúpida vida... mas aquilo que sou eu - pra além de meu corpo - vai continuar indefinidamente... pra sempre.
Sinto um arrepio. Não, não é frio. São os anjos da morte... que contradição... anjos e morte, acho que não combinam no mesmo cenário.
Minha visão, cada vez mais turva. Um nevoeiro de inquietações impedem a luz de chegar até mim.
Sim... tenho esperança... acredito que deva haver luz em algum lugar...
Preciso de ajuda... help me, please.
Só mais um dia....
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