sábado, 20 de julho de 2013

- 345 dias

Liberdade?

Nessa merda de vida ninguém tem liberdade. Somos todos meros fantoches na mão deste espaço de tempo entre nossa concepção e morte. E este espaço de tempo pode ser um simples momento, ou pode se estender por vários momentos.

Quanto mais momentos, mais manipulados. Boa a vida de quem a tem abreviada... abreviadíssima. Esse sim pode ser considerado feliz.

O resto? Todos uns infelizes. Presos a um corpo que escraviza - na bebida, na comida, no vestir-se, no comportar-se. O que escraviza você? Nada? Pense um pouquinho só e verá que você é escravo sim, pura utopia a liberdade.

Fui e voltei...

Fui com o seguinte pensamento: “carpe diem, quam minimum credula postero".

Horácio - um poeta de a. C. - escreveu como conselho a uma amiga. Eu mesm@ me dei esse conselho antes de ir.

Amig@, aconselho o mesmo pra você: “colha/aproveite o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”.

Viva hoje tudo o que tem de viver. A vida é breve, sabia? A beleza é perecível, sabia?

Que certeza você tem sobre seu amanhã? Nenhuma... e é aí que eu digo... somos todos marionetes na mão de um 'ser imprevisível', do destino, da vida... sei lá.

Então não me venha falar de liberdade. E já que não há liberdade não me culpe pelo meu pessimismo. A vida é péssima mesmo. Ou a sua não é?

Você não está fadado, destinado, obrigado à morte? Pois é.... então não me fale que há liberdade. Seu destino - como o meu - já está traçado.

Voltei - agora não preciso beber a mesma quantidade de água e álcool... só o álcool já me satisfaz.

Amém!








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